Postado por: Luana, em 25 de maio de 2010
O mar se abriu
águas de abril vieram
chuvisco de lágrimas.
terça-feira, 25 de maio de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
O mesmo
Postado por: Luana, em 23 de maio de 2010
A beleza está nos olhos de quem vê
na sensibilidade de quem se emociona,
na ternura de quem abraça,
na mão quente que no rosto passa.
Tocar não é igual a sentir,
entregar-se não é igual a dar-se,
correr não é igual a fugir,
e crescer não é igual amadurecer.
A mão que afaga é a mesma que corrige,
os olhos que amam são os mesmos que choram,
a boca que beija é a mesma que conta,
e o coração, o coração é sempre o mesmo.
A beleza está nos olhos de quem vê
na sensibilidade de quem se emociona,
na ternura de quem abraça,
na mão quente que no rosto passa.
Tocar não é igual a sentir,
entregar-se não é igual a dar-se,
correr não é igual a fugir,
e crescer não é igual amadurecer.
A mão que afaga é a mesma que corrige,
os olhos que amam são os mesmos que choram,
a boca que beija é a mesma que conta,
e o coração, o coração é sempre o mesmo.
domingo, 16 de maio de 2010
Soneto utópico das estações
Postado por: Ricardo, em 16 de maio de 2010
Recendem rosas, magaridas e narcisos
Mares de cores derramados no caminho
Bem-te-vis e sabiás cantam indecisos
Sob a aura aconchegante do ninho
Intensidade, calor, fervura, energia
Sob o eterno azul empolgavam
Toda a mistura em si engrandecia
Com vida e euforia dançavam
Se não consegue mais abraçar as folhas
Não ceda, tente, agüente mais um pouco
Mesmo que agora o canto saia rouco
A miscelânea pelo frio foi de todo alvejada
Por ora não há ao que assistir lá fora
Sem bem-te-vis, sem narcisos, sem nada.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Sparkles
Postado por: Ricardo, em 12 de maio de 2010
If it’s true that
Your skies own
Less stars than mine
Then I perceive
The purpose of so many
Artificial sparkles
In billboards and headlights.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Em uma festa
Postado por: Luana, em 4 de maio de 2010.
Pra não dizer que não falei das flores,
que não lembrei dos meus amores,
ou que não fiz favores.
Que a festa foi uma perdição,
que a vida teve ação
e que eu não disse não.
Me joguei,
arrastei,
vigiei
e sem querer, gostei.
Desci até o fundo,
Subi pra ver o mundo
mas não foi profundo.
A vida tem que ser,
fácil de compreender
senão não há a graça de rever.
Faça sua medida,
cresça vivida,
feche sua ferida,
não esqueça a corrida.
Evolua,
veja a lua,
sonhe, a escolhe é sua.
Pra não dizer que não falei das flores,
que não lembrei dos meus amores,
ou que não fiz favores.
Que a festa foi uma perdição,
que a vida teve ação
e que eu não disse não.
Me joguei,
arrastei,
vigiei
e sem querer, gostei.
Desci até o fundo,
Subi pra ver o mundo
mas não foi profundo.
A vida tem que ser,
fácil de compreender
senão não há a graça de rever.
Faça sua medida,
cresça vivida,
feche sua ferida,
não esqueça a corrida.
Evolua,
veja a lua,
sonhe, a escolhe é sua.
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