sexta-feira, 25 de junho de 2010

Aos especiais

Postado por: Ricardo, em 25 de junho de 2010

Dizem que o amor é cego,

Nessa terra

Amizade não é rainha, não fere o ego

Uma espada sem bainha

Mas que não erra

Em sempre proteger


Um sentimento em reciprocidade

A arquitrave

sob a mais bela passagem clássica

sobre pilares maciços do coração

As Estradas

Sem sentido e direção

Que levam afeto

De um lado para o outro


sábado, 19 de junho de 2010

Humanística

Postado por: Luana, em 20 de junho de 2010

O ser que tenta ter o coração como fonte de inteligência
e o cérebro como fonte de amor,
fazendo o coração pensar e o cérebro amar.
O maior paradoxo do humano é enxergar com os olhos da alma.
É ver o que ninguém consegue e ser cego às diferenças.
É olhar para lado e ver um irmão em vez de um desconhecido.
É chorar quando sabe de um caso triste.
É rir quando outros ganham.
É sorrir para um bebê e chamá-lo de 'esperança'.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Um dia robôs irão chorar

Postado por: Luana, em 17 de junho de 2010

Em tempos remotos comparava-se a máquina a um homem,
já que a máquina era desconhecida e o homem não.
A máquina era um novo fator, mas comparada ao homem
era entendida perfeitamente.
No auge do Humanismo, dava-se a criação de uma substituta
dos trabalhos servis e braçais.

Hoje o homem é comparado a uma máquina,
já que têm-se todo o entendimento da máquina.
Porém nessa hora o homem é o fator,
não novo, mas desconhecido quase que totalmente.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Igualitário

Postado por: Ricardo, em 15 de junho de 2010

Fale tudo o que quiser
Aceito o nome "clichê"
São tão gente qual você
Todos sentimos o mesmo

Fale tudo o que vier
Vale-me de inspiração
e compaixão, assim escrevo
Desconstruindo com paixão
Até que a noite nos separe.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Poema em um guardanapo

Postado por: Luana, em 3 de junho de 2010

Sua arte e minha arte se completam.
Seus olhos verdes são imensidão.
Verdades são ondas sinuosas,
a vida é uma roda e o amor, uma rosa.
Mostre-me seu afeto: lembre-se de mim amanhã.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Ambivalência

Postado por: Ricardo e Luana, em 1º de junho de 2010.

O que você ama?
amo tantas coisas que não sei o que mais amo:
tantos possíveis amores não amados,
tantos corações despedaçados.

O que você não ama?
não amo meus pecados,
não acredito nos meus contatos, o que eu quero são dados!

Suporta-se bem a dor do outro, dizia Machado,
então peguei um livro de Alighieri e deixei tudo de lado.
Camões, envoque seu soneto: amor é chama!
Alimentada, insaciada.
A voz que me chama
quando me tenho a alma incendiada,
encarnada nesse corpo, enviada até você.
Não te encontro, fico à mercê.
Como fazer?

Faça comigo um desenho nas estrelas,
juntos formaremos uma constelação
e daremos um nome a essa nação
utopia, sonho, magia e talvez alegorias:
um desfile de integral sinestesia.